Animas em Extinção e onde Habitam

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Os número de animais em extinção são cada vez mais preocupantes, o que podemos fazer?

Sempre ouvimos falar que o Brasil é considerado um dos países mais ricos em biodiversidade e acolhe uma grande quantidade de espécies da fauna e da flora. Contudo, devido a uma série de problemas ambientais como: desmatamento, caça e pesca predatória, queimadas, aquecimento global, destruição de habitats e desaparecimento de ecossistemas, fazem com que o número de animais em extinção no Brasil cresça cada dia mais.

Um animal extinto é aquele que já não existe na natureza ou em cativeiro. Também há a categoria “animal extinto na natureza” e ela é usada quando ainda existem indivíduos desta espécie em cativeiro. É importante saber que, nos últimos 50 anos, o ritmo de extinção tem aumentado.

Segundo dados apresentados pelo Greenme em 2016, há 5.200 espécies de animais em risco de extinção. Desse total, 25% são anfíbios e mamíferos, 11% são aves, 20%, répteis e 34%, peixes.

Uma dessas espécies é o mico-leão-dourado, que por causa das queimadas, expansão agropecuária e a urbanização, acabou tendo seu habitat reduzido. Isso acabou confinando suas populações remanescentes em pequenas ilhas de florestas secundárias, em sua maioria menores que mil hectares. O isolamento geográfico resulta no isolamento genético, tornando estas pequenas populações isoladas mais vulneráveis à extinção. Na década de 1960, a caça também contribuiu para a quase extinção da espécie na natureza.

De acordo com a Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (RENCTAS), a cada dez animais retirados da natureza, só um sobrevive. Eles citam o exemplo da arara-azul, que existe mais em cativeiros do que na natureza. A captura da ave para fins comerciais aqui e no exterior, e a ocupação de seu habitat pela agricultura e pecuária levaram à morte grande parte da população desses pássaros.

Outros animais em extinção são:

  • Baleia-franca-do-sul;
  • Cervo-do-Pantanal;
  • Gato-maracajá;
  • Lobo-guará;
  • Macaca-Aranha;
  • Onça-Pintada;
  • Saíra-militar;
  • Sapo-folha;
  • Soldadinho-do-araripe;
  • Tamanduá-bandeira;
  • Tartaruga-de-couro;
  • …. enfim a lista é grande.

É importante salientar que as espécies aqui citadas referem-se apenas a lista de extinção brasileira. Se formos considerar mundialmente, a lista é sem dúvida muito maior, considerando ainda os problemas ambientais de cada pais.

A União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), criou em 1963 um inventário para sistematizar o estado de conservação das espécies biológicas ameaçadas. Na lista estão animais, plantas, fungos e protistas.

Dessa maneira, a “Lista Vermelha da IUCN” (IUCN Red List), como é conhecida, divide-se em três grandes categorias compostas de subcategorias:

  • Extinto: extinto, extinto da natureza;
  • Ameaçada: criticamente em perigo, em perigo, vulnerável;
  • Baixo risco: dependente de conservação, quase ameaçada, pouco preocupante.

Uma lista, semelhante a da IUCN, foi realizado pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) sendo divulgada em 2014. Segundo ela, 1.173 espécies de animais correm risco de extinção, sem mencionar aqueles que já foram extintos, como a arara-azul-pequena e o minhocuçu. Nesta lista foi avaliado o risco de extinção dos animais, identificado o estado de conservação das espécies e as ameaças que sofrem.

Embora nos últimos anos a preocupação com os temas ambientais tenha aumentado, por meio de legislações e multas, na prática, ainda existem problemas de fiscalização.

As medidas para evitar a extinção dos animais são simples, basta preservamos seus habitats, criar parques e reservas, evitar a incorreta exploração de recursos naturais e combatermos a caça ilegal. Todas essas medidas precisam da conscientização de todos nós, pois uma vez extintos, esses animais só poderão ser contemplados em fotos de livros.



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Author: Émilin CS

Engenheira ambiental. Têm experiência na área de saneamento e gestão ambiental, buscando soluções usando QGIS e Bizagi. Atua na área de modelagem matemática para rompimento de barragens com software HEC-RAS.

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